Eu passei alguns dias pensando no que escrever no meu blog.
Parece difícil que alguém como Eu – modéstia a parte – que sempre tem algo a para conversar, não ter nada a escrever.
Hoje, por exemplo, Eu deveria estar lendo o material para a apresentação da disciplina Realidade Brasileira Contemporânea, que a propósito é muito material.
Mas enquanto Eu esperava meu computador destravar, veio um homem à minha janela pedir dinheiro para comprar leite. Por princípios próprios, neguei. Mesmo que esteja com a carteira abarrotada (evento que felizmente tem aumentado de freqüência) não entrego. Se puder, prefiro entregar o que a pessoa precisa, ou comprar-lhe.
Frente a minha negativa de dinheiro, ele pediu comida, pois estava com fome. Então Eu levantei-me e fui para cozinha resquentar as sobras do almoço que minha mãe havia guardado na geladeira. Fiz o prato e entreguei à ele, que foi para a outra calçada, se proteger da chuva, por minha sugestão, já que minha casa tem o parapeito livre. Eu fui lavar a panela e outros utensílios que usei e quando terminei, ele voltou para entregar o prato. Agradeceu e foi-se.
Enxugando o prato recém-lavado pensei sobre "minha boa ação", "desprender-me de meus trabalhos para servir a outro", esse tipo de coisa me ocorria quando, de repente: não gosto de refletir sobre minhas boas ações; prefiro refletir sobre as ruins. Passou-me isso pela cabeça. E continuei-me que: se pensar sobre as más ações proporciona benefícios, crescimento espiritual, etc., pensar sobre as boas ações também é necessário para se auto-recompensar por fazer o que deve ser feito.
Mas que saco! Eu não quero escrever livro de auto-ajuda! Apenas pensei sobre isso. O pior é a cobrança para escrever, que parte já de mim mesmo! A parte engraçada é Eu saber o que fazer e ficar me reclamando por ficar penas nas promessas… kkkkkkkkkkkkkkkk! Sério, é pra rir mesmo! Eu acho muito engraçado essa minha característica tão vulgar de me fazer promessas e não tomar providências para cumpri-las.
Neste exato momento estou me prometendo estudar. É quase inconsciente! Automático! Mas vou conseguir fazer as coisas do meu jeito. A minha vida toda nem tudo foi como quis (óbvio), mas tudo sempre me ocorreu da melhor maneira.