20110321

Death Warriors’ Canticus

Antes de começar a ler, gostaria que soubesse que o conteúdo pode ser ofensivo por conter descrições violentas de morte. Assim sendo, esteja ciente que isso pode não ser para sua psique frágil.
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     Eu assisti a animação de 25 min contando uma história que é contada paralelamente à história de Watchmen, Contos do Cargueiro Negro (Tales of the Black Freighter, no original) e eis que, repentinamente, uma imagem se fixou em minha mente. Não de imediato, mas alguns dias depois.

     Eu já havia lido Watchmen, mas não assisti o filme (ainda) quando encontrei essa animação. Então baixei e assisti. E achei legal justamente por ser uma história dentro da história! E muito interessante, por sinal!


    A história é a tragédia psicológica do capitão, único sobrevivente de um navio afundado pelo amaldiçoado Black Freighter, que tenta a todo custo voltar para casa para salvar sua família e sua vila do destino terrível que ele acredita que as aguarda.


     Já no começo, em 1 min 46 s aparece a embarcação. Só vemos parte de seu casco e ouvimos um terrível cântico quase hipnotizante vindo do navio: "More blood! More blood! More blood! More blood!..."

     O cargueiro volta a aparecer em 14 min 18 s e em 20 min 15 s. Na sua segunda aparição ele continua o tormento do capitão com sua cantiga sombria impulsionando outras ilusões. Na terceira, já no final, tragédia em conclusão: o capitão matou sua esposa e sua filha e agora tenta fugir e entender o que aconteceu quando ele vê o Black Freighter esperando silenciosamente por ele.


     Subi o vídeo de volta porque não lembrava o link e porque queria acesso mais fácil para compartilhá-lo: http://www.4shared.com/file/aUMenCL7/WatchmenTalesoftheBlackFreight.html

     Alguns dias depois um contato disse ter tido problemas para baixar o arquivo e, enquanto solucionava esse problema, comecei a lembrar das cenas. Mas aquela primeira do cargueiro abandonando o local de batalha entoando a cantilena maldita fixou-se.

     Foi então que, ao ir para casa após um dia cansativo, comecei a viajar nessa história e eis que se forma uma cena de preparação para a batalha em terra. Um exército em desvantagem pede ajuda dos deuses para derrotar o inimigo. E o que era antes uma prece, torna-se uma crença dentro do coração de cada guerreiro, de que a vitória é deles. E isso é assegurado pelo líder, lembrando-os o que estão para fazer ali naquele campo (matar, retalhar, destruir o inimigo), e pela resposta que o pequeno mas confiante exército retruca, mais aos inimigos que ao líder, lembrando aqueles de estão ali para morrer em suas mãos.


     As lembranças das cenas do Black Freighter e de que os batalhões sempre entoam uma cantiga para se animar para a guerra e também para causar terror ao inimigo, surgiu um poema-homenagem que disponho aqui:




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Antes que continue a ler, gostaria que apenas de lembrar que o conteúdo pode ser ofensivo por conter descrições violentas de morte, que encontram-se precisamente no texto abaixo. Assim sendo, se foi capaz de ler até aqui não é nada demais, mas continuar pode ser perigoso para o delicado equilíbrio de sua psique. Siga por sua conta e risco!
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Death Warriors’ Canticus


Let’s kill them all!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s hurt their skin!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s disroot their arms!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s cut their heads out!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s smash their brains!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s extract their hearts out from their thorax!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s put their visceras out!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s open their flesh!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s rip their muscles!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s break their bones!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s turn their in out!

More blood! More blood!
More blood! More blood!

Let’s lastly efface… THEIR SOULS!

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