20090119

Post-sport

Refletindo sobre o que Eu acabei de escrever, lembrei sobre um post da Fabiane Lima no Megalópolis (designer e blogueira – entre outras atividades) sobre o que ela pensa ser um blog, http://megalopolis-blog.com/?p=807 . (Concordo!)

Nós também (ela mais que Eu) somos praticantes de um esporte recente que podemos chamar de post-sport ou blog-sport.

Nosso desafio, antes que alguém pergunte, é escrever. E não apenas escrever, mas escrever cada vez melhor.

(Ela disse que não escreve bem. Há! Ela não leu meu blog ainda!)

O desafio de todo escritor (seja de qual mídia for) é escrever bem boas histórias. É isso que Eu procuro fazer sempre que escrevo (nem sempre dá certo mas continuo assim mesmo).

Afinal, como diz a Petrobrás: o desfio é a nossa energia!

A mensagem do esporte

Eu estava resolvendo minha dor de cabeça com os arquivos de um curso que Eu baixei e assistindo Jump In na Sessão da Tarde e de repente percebi a mensagem esportiva do filme (tem mais um monte de mensagens, sobre família, amigos, relacionamentos, etc)

Analisando tudo percebi que o que importa num esporte é a habilidade, o desafio de fazer diferente e sempre melhor que antes. A ousadia de tentar. É isso que faz as brincadeiras se tornarem esportes. (Com a “ligeira” diferença que brincando apenas você não ganha dinheiro!)

P.S.: Se Eu mesmo não tivesse escrito não acreditaria que consegui fazer um post curto!

20090115

Se Eu fosse O Outro...

A idéia de trocar é talvez tão antiga quanto o sentimento de empatia. Há tempos conhecemos histórias e lendas xamânicas e outras tantas diversas que contam como duas pessoas passaram a, mais que se entender, se respeitar mutuamente, depois de uma troca de corpo.

O cinema veio manter essas histórias em nossas mentes, em nossas culturas, com sucessos como "Sexta-feira muito louca" (Freaky Friday, USA, 2003 -
http://br.cinema.yahoo.com/filme/11545/sextafeiramuitolouca), do brasileiríssimo "Se eu fosse você" e sua continuação (Brasil, 2008 - http://br.cinema.yahoo.com/filme/15371/seeufossevoce2), e outros tantos que já não nos lembramos muito bem.

Também é assunto de desenhos animados, animes, quadrinhos, mangás, livros, revistas... (você deixar você pesquisar esses, tá bom?! =;-)

Mas temos agora uma amostra mais real disso:


"Neurocientistas suecos utilizaram capacetes de realidade virtual, usados em jogos e experiências de imersão em mundos virtuais, para demonstrar que é possível fazer com que as pessoas sintam um outro corpo como sendo o seu próprio, tendo a exata sensação de que estão neste outro corpo."


(Realidade virtual cria ilusão de troca de corpo Redação do Site Inovação Tecnológica
03/12/2008 - http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=realidade-virtual-cria-ilusao-de-troca-de-corpo&id=020150081203
)

Imagine como seria se realmente pudesse sentir o que o outro sente!? Segundo a pesquisa, a "cobaia" sentiu-se realmente no corpo do outro - que no caso dessa experiência era um manequim.

Mas com isso Eu acabei pensando num uso, digamos, militar-pacifista disso. Alguns tipos de criminosos (os piores, só para começar) seriam "colocados na pele" de suas vítimas. A realidade virtual poderia gerar o "filme" a ser rodado. Assim, ele teria um dos piores pesadelos de sua vida: saber como ele próprio se machucaria.

Entretanto devo colocar que acabou de me ocorrer que essa idéia não é original. A série Night Vision (Fox/Warner, 2001 - )já apresentou algo parecido. (http://www.bocadoinferno.com/romepeige/artigos/night.html)

Mas, parte do Night Vision ou não, acontecia assim: o sujeito acordava assustado e ia, meio perturbado para seu trabalho (o primeiro era limpador de piscina). Enquanto estava no seu trabalho chegava uma mulher bonita e sexy que ficava olhando-o (e às vezes conversando). De repente aparecia - quase que do nada - um engravatado com uma automática disparando contra ele. Então, ele acordava assustada e saía - meio perturbado por causa do sonho - para seu (novo) trabalho.

Isso se segue algumas vezes até que ele descobre que está numa nova espécie de prisão em que o condenado permanece num sono induzido, sonhando com o crime que cometeu - mas com os papéis invertidos, sendo ele no lugar da vítima.

Mas, interesante mesmo seria o compartilhamento de sentimentos. Uma pessoa depressiva poderia receber ajuda de outra que fosse treinada (e feliz!). Assim o "médico" induziria no sonhos felizes, compartilhando com ele o sentimento de felicidade (o que, nessa parca teoria minha, os neurônios espelho do paciente seriam ativados para copiar o outro e com isso, induzir a produção dos "hormônios da felicidade", entre eles, a serotonina).

Isso pode ser estudado depois. Por enquanto é ficção científica. Mas celular, notebook, realidade virtual e muitos gadgets que usamos hoje também eram até alguns anos atrás. Por enquanto, espero que as pessoas usem melhor sua empatia. Não para sentir pena dos que sofrem. Mas para fazerem o que puderem por elas.